Agora é lei: Rota do Rosário é reconhecida como Patrimônio Cultural do Paraná
Com mais de 650 km e 17 santuários em 14 municípios, trajeto entra no Roteiro Turístico Oficial do Estado

Após a sanção, pelo Governador Ratinho Júnior, da Lei Estadual nº 22.697/2025, a Rota do Rosário foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Paraná. Assim, além de valorizar a fé e as tradições regionais, o novo status fortalece o turismo religioso, impulsiona a economia local e preserva a memória dos santuários que integram o percurso.
O que muda com o reconhecimento
Com o tombamento imaterial por lei, a Rota do Rosário ganha prioridade em políticas de preservação, promoção e sinalização. Desse modo, o itinerário passa a ter mais visibilidade em campanhas oficiais, além de facilitar parcerias com municípios, dioceses e o trade turístico. Na prática, a medida tende a ampliar o fluxo de visitantes, qualificar a experiência dos peregrinos e fomentar investimentos em infraestrutura, hospedagem e serviços.
Sobre o trajeto
Ao todo, a Rota do Rosário soma mais de 650 km, conectando santuários e igrejas em diversas cidades do Norte Pioneiro e de outras regiões do Paraná. Por sua vez, o caminho pode ser feito em diferentes formatos: a pé, de bicicleta, a cavalo ou em excursões, de acordo com o perfil de cada devoto ou viajante. Como resultado, o itinerário se consolidou como um dos principais roteiros de peregrinação do país, reunindo mais de 1 milhão de pessoas por ano.
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Confira os santuários que fazem parte da Rota do Rosário
São José – Andirá
Nossa Senhora das Brotas – Piraí do Sul
Senhor Bom Jesus da Pedra Fria – Jaguariaíva
Igrejinha São João Batista – Arapoti
Nossa Senhora da Conceição Aparecida e Santo Inocêncio Mártir – Tomazina
Eucarístico Diocesano do Sagrado Coração de Jesus – Ibaiti
Diocesano da Medalha Milagrosa – Ibaiti
Senhor Bom Jesus da Cana Verde – Siqueira Campos
Santíssimo Nome de Jesus – Joaquim Távora
Nossa Senhora das Graças – Santo Antônio da Platina
São Miguel Arcanjo – Bandeirantes
Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face – Bandeirantes
Divino Espírito Santo – Ribeirão do Pinhal
Mãe Rainha e Vencedora de Schoenstatt – Jacarezinho
Nossa Senhora de Guadalupe – Jacarezinho
São Vicente Pallotti – Ribeirão Claro
Nossa Senhora de Fátima – Nova Fátima
Impacto econômico e cultural
Com o reconhecimento legal, tende a crescer a articulação entre paróquias, prefeituras e empreendedores do setor. Assim, hotéis, pousadas, restaurantes, artesãos, guias e produtores rurais podem se beneficiar diretamente da maior circulação de visitantes. Por outro lado, o patrimônio imaterial exige cuidados contínuos: é essencial manter a autenticidade dos ritos, das festas e das expressões de fé, garantindo, ao mesmo tempo, sustentabilidade ambiental e respeito às comunidades locais.
Como planejar a peregrinação
Para quem deseja percorrer a Rota do Rosário, vale seguir algumas recomendações:
- Primeiramente, defina a modalidade (a pé, bike, cavalo ou excursão) e a duração desejada.
- Em seguida, organize hospedagem e alimentação com antecedência, sobretudo em feriados e datas religiosas.
- Além do mais, verifique a sinalização dos trechos e as condições climáticas do período.
- Leve itens essenciais: água, protetor solar, capa de chuva, lanternas e kits de primeiros socorros.
- Por fim, respeite os horários de missas, as normas dos santuários e o ritmo das comunidades visitadas.
Fonte: Assessoria de Comunicação ALEP
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