O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma emergência médica devastadora. Ele figura como principal causa de morte e incapacidade no Brasil. A cada 6,5 minutos, uma pessoa morre vítima de derrame no país. Dados da consultoria Planisa revelam o pesado custo do problema. Entre 2019 e setembro de 2024, foram 85.839 internações. A permanência média foi de 7,9 dias, totalizando 680 mil diárias. Um quarto dessas diárias foram em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Os gastos acumulados no período chegaram a R$ 910,3 milhões. Desse total, R$ 417,9 milhões foram em diárias de UTI. Os custos praticamente dobraram entre 2019 e 2023. Saltaram de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. Esse aumento acompanha a alta no número de casos. As internações pularam de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023. Apenas em 2024, até setembro, os gastos já ultrapassavam R$ 197 milhões.

O AVC ocorre quando vasos sanguíneos cerebrais entopem ou se rompem. Isso paralisa a área cerebral sem circulação. O Ministério da Saúde alerta para os sinais de alerta. É crucial observar confusão mental e alteração na fala. Dor de cabeça súbita e intensa é um sinal de alerta. Alteração no equilíbrio, tontura e fraqueza também são sintomas. O diagnóstico é feito principalmente por tomografia computadorizada.

O tratamento imediato é vital para a recuperação do paciente. Os fatores de risco incluem hipertensão e diabetes. Colesterol alto, tabagismo e obesidade também aumentam o perigo. Idade avançada e histórico familiar completam a lista. Homens são os mais acometidos pela doença. A conscientização sobre os sintomas pode salvar vidas.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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