Nesta segunda-feira, 29 de setembro, o Brasil celebra oficialmente o Dia de São Miguel Arcanjo. Uma nova lei federal reconhece a data por seu valor histórico, cultural e espiritual. Tradicionalmente, cristãos, judeus e muçulmanos já homenageavam este arcanjo. Eles o consideram o “anjo do arrependimento e da justiça”.

Aprovação da lei e seus objetivos

O Vice-Presidente Geraldo Alckmin sancionou a Lei 15.219/2025. A norma foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira (25). A proposta original partiu da deputada Simone Marquetto (MDB-SP). Embora não crie celebrações estatais obrigatórias, a lei oficializa a importância da devoção ao santo.

Padroeiro de profissões e fiéis

São Miguel é padroeiro de diversas categorias profissionais. Fuzileiros navais, policiais e paramédicos estão entre seus devotos. Ele também é reconhecido como defensor da Igreja Católica.

Significado religioso e histórico

Na tradição bíblica, Miguel lidera os exércitos celestiais. Seu nome em hebraico significa “aquele que é semelhante a Deus”. Ele representa a luta contra as forças do mal e a proteção aos fiéis.

Desde 1961, a Igreja Católica também celebra os arcanjos Gabriel e Rafael nesta data. Portanto, o dia 29 de setembro tornou-se uma importante celebração da espiritualidade.

Reconhecimento da diversidade religiosa

A sanção da lei representa um gesto de respeito à liberdade religiosa brasileira. A deputada Marquetto explicou que se trata de um reconhecimento cultural e histórico. Consequentemente, igrejas e comunidades de todo o país hoje se unem em oração. Eles reforçam o papel dos arcanjos como guias espirituais em tempos de desafios.

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