O tema ganhou enorme repercussão, principalmente após as denúncias do influenciador Felca Bress contra perfis que usam crianças e adolescentes com pouca roupa. Além disso, esses conteúdos mostram menores dançando músicas sensuais ou falando de sexo em programas divulgados nas plataformas digitais.
“O vídeo do Felca sobre a ‘adultização’ das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade. Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Por isso, nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão. Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças”, afirmou Motta em uma rede social.
O influenciador Felca, por sua vez, tem exposto perfis com milhões de seguidores na internet que usam crianças e adolescentes em situações consideradas de adultos. O objetivo desses perfis é aumentar as visualizações e arrecadar mais recursos por meio da chamada “monetização” dos conteúdos.
“Devemos cobrar em massa uma mudança nas redes sociais para que conteúdos como esses não sejam espalhados, permitidos nem monetizados. Afinal, tira o dinheiro dessa galera que tudo que eles fazem perde o sentido”, defendeu Felca nesse fim de semana.
O governo federal também elogiou a iniciativa de Motta. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que é a responsável pela relação com o Legislativo, defendeu que é preciso responsabilizar as plataformas.
“[As plataformas] são capazes de identificar praticamente tudo o que fazem seus usuários. Portanto, não podem fingir que não é com elas, como normalmente acontece. E a internet não pode continuar sendo uma terra sem lei; uma arma poderosa nas mãos de pedófilos, incitadores de mutilações e suicídios, golpistas e criminosos”, afirmou.
O tema também foi comentado pelo advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, que alertou para a promoção de conteúdos criminosos pelos algoritmos das redes sociais.
“Regulamentar adequadamente o uso de plataformas digitais é uma necessidade civilizatória dos nossos tempos: afinal, algoritmos têm propagado conteúdo criminoso com crianças. Assim, quem confunde combate à pornografia infantil com ‘censura’ age de má-fé”, destacou.
A ‘adultização’ infantil se refere à exposição precoce de crianças a comportamentos, responsabilidades e expectativas que deveriam ser reservadas aos adultos.
Além disso, a prática pode provocar a erotização e apresenta efeitos que prejudicam o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, segundo o Instituto Alana, organização que trabalha na proteção da criança e do adolescente.
FONTE E FOTO – AGENCIA BRASIL
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