Uma operação policial de grande porte desarticulou uma perigosa organização criminosa nesta quarta-feira (3). A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar (PMPR) prenderam sete integrantes do grupo. Inicialmente, os investigadores suspeitam que os criminosos geriam um lucrativo esquema de drogas. O alvo principal era a cetamina, um anestésico veterinário que atua como alucinógeno.
As equipes cumpriram mandados em cinco estados brasileiros simultaneamente. Consequentemente, a ação ocorreu em cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Dessa forma, os policiais interceptaram a distribuição da droga conhecida como “Special-K”.
A operação contou com o apoio crucial de outras polícias civis estaduais. Além disso, agentes do Ministério da Agricultura (MAPA) participaram das diligências. Portanto, o objetivo central era interromper definitivamente o comércio criminoso da substância.
Os policiais cumpriram três mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Paralelamente, nove estabelecimentos comerciais sofreram fiscalização integrada. Nos locais, os agentes encontraram quatro pessoas com caixas da droga. Logo em seguida, eles apreenderam uma arma de fogo e R$ 55 mil em espécie.
As investigações começaram em maio, após uma apreensão inicial da PMPR. Na ocasião, os militares encontraram 1.171 unidades de cetamina em Curitiba. No início, os medicamentos aparentavam legalidade com notas fiscais regulares. Entretanto, uma análise minuciosa revelou indícios fortes de fraude.
Os criminosos realizavam pagamentos que superavam R$ 100 mil, sempre em dinheiro vivo. Ademais, eles emitiam as notas fiscais de forma fracionada e suspeita. Assim, os investigadores levantaram a hipótese de uma aquisição com finalidade ilícita desde o início.
O major Arnaldo Luiz Pereira Filho, da PMPR, destacou a integração das forças. “Trabalhamos de maneira conjunta desde os primeiros indícios”, afirmou o oficial. Por isso, a cooperação permitiu mapear toda a estrutura criminosa com precisão. Em seguida, a delegada Paula Christiane Brisola, da PCPR, detalhou uma descoberta crucial.
Com o MAPA, os investigadores identificaram a autora das prescrições: uma médica veterinária recém-formada. Ela mesma solicitou autorização para adquirir 28 mil unidades do medicamento. Este pedido ocorreu entre fevereiro e abril de 2025. Posteriormente, a organização atuava na prescrição, captação, distribuição e venda ilegal. Sobretudo, seu mercado abrangia os estados do Paraná e de Santa Catarina.
O esquema movimentou cerca de R$ 10 milhões em apenas dois meses. O montante refere-se ao período entre fevereiro e abril deste ano. A droga era destinada ao consumo humano, apesar de seu fim veterinário.
Um desdobramento positivo virá das apreensões de maio. Assim, os medicamentos apreendidos na ação inicial serão doados à Prefeitura de Curitiba. A autorização judicial para a doação já saiu. O repasse está marcado para o dia 11 de dezembro.
Dessa forma, o material viabilizará a castração de aproximadamente 24 mil animais. Portanto, um produto desviado para o crime retornará à sua função social original. Finalmente, a operação demonstra a eficácia do trabalho investigativo conjunto contra o narcotráfico.
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