Nesta sexta-feira, 28 de novembro, a Coamo Agroindustrial Cooperativa celebrou 50 anos do início de sua agroindustrialização com uma solenidade no Parque Industrial. O evento ocorreu às margens da rodovia BR-487, e reuniu autoridades, lideranças cooperativistas e representantes da imprensa de todo o Paraná.
Durante a cerimônia, a cooperativa inaugurou o Marco dos 50 Anos da Agroindustrialização, um símbolo que homenageia a trajetória de crescimento e inovação da Coamo desde 1975. O espaço foi concebido para valorizar a história da industrialização e reforçar o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento regional.
Além disso, o evento destacou a importância da agroindustrialização como estratégia para transformar a produção agrícola em riqueza para os cooperados e para o país.
O presidente do Conselho de Administração da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, relembrou os primeiros investimentos da cooperativa. Segundo ele, tudo começou com o financiamento de tratores, em uma época em que a terra ainda era barata.
“Não parou mais de crescer. Depois de um tempo, percebemos que, para agregar valor à produção, era preciso industrializar”, afirmou. O primeiro passo foi a compra de um pequeno moinho de trigo. Em seguida, a soja ganhou protagonismo, impulsionando a construção das primeiras indústrias e entrepostos de armazenagem.
Com isso, a Coamo passou a atuar em diferentes frentes, sempre com foco na valorização do produtor rural. Portanto, a industrialização tornou-se um divisor de águas na história da cooperativa.
Atualmente, a Coamo conta com 13 indústrias em seu Parque Industrial, que ocupa uma área de 1.700 hectares. Além disso, uma nova unidade está em construção, voltada à produção de etanol de milho — a primeira do Paraná nesse segmento.
O diretor do Parque Industrial destacou que a planta já está com 40% das obras concluídas. A previsão é que a inauguração ocorra até o final de 2026. “Essa indústria nos permitirá entrar no setor de biotecnologia, com produção de etanol e cogeração de energia elétrica”, explicou.
Segundo ele, a usina terá capacidade para gerar até 30 megawatts de energia, o suficiente para abastecer todas as operações industriais do parque. “É como fornecer energia para uma cidade do porte de Campo Mourão”, completou.
Além disso, a Coamo projeta a construção de uma 14ª indústria: uma usina de biodiesel, prevista para ser inaugurada em Paranaguá até o final de 2027.
A Coamo industrializa trigo, soja, café e milho. A construção da fábrica de ração marcou o início do processamento do milho, que antes era vendido como commodity. Com isso, a cooperativa passou a atuar também no segmento de alimentos para animais.
Por outro lado, a entrada no setor de biocombustíveis representa um novo capítulo. A planta de etanol é um marco estratégico, alinhado às tendências de sustentabilidade e inovação no agronegócio.
Além disso, a Coamo atua em segmentos como farelo, óleo bruto, alimentos e, agora, energia renovável. Dessa forma, reforça sua posição como referência nacional em industrialização agrícola.
Durante a solenidade, Gallassini anunciou a distribuição das sobras da cooperativa, marcada para o próximo dia 10 de dezembro. A medida reforça o compromisso da Coamo com a valorização dos seus associados.
“Vamos distribuir as sobras como forma de reconhecimento e gratidão pelo esforço de cada cooperado. Esse é o verdadeiro espírito do cooperativismo”, destacou o presidente.
Além disso, a distribuição fortalece o vínculo entre gestão e cooperados, promovendo inclusão financeira e estímulo à produção.
Com 1.700 colaboradores atuando diretamente no Parque Industrial, a Coamo movimenta cerca de 4 milhões de toneladas de produtos por ano. Esse volume representa aproximadamente 50% da matéria-prima recebida nas 127 unidades da cooperativa nos três estados do Sul.
Segundo o diretor do parque, a industrialização é um dos pilares mais fortes da Coamo. “Ela cumpre a missão de gerar resultados e garantir o superávit da cooperativa. Com isso, conseguimos devolver valor ao cooperado e fortalecer toda a cadeia produtiva”, afirmou.
Nesse contexto, a Coamo segue investindo em inovação, sustentabilidade e expansão. Portanto, consolida-se como uma das maiores cooperativas agroindustriais da América Latina, com foco no futuro e raízes firmes no campo.
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