A Polícia Militar registrou, na noite desta quarta-feira (17), um caso de estelionato eletrônico consumado em São Jorge do Patrocínio. O crime ocorreu no Bairro Oriente e vitimou uma mulher de 40 anos, que perdeu aproximadamente R$ 700 após cair em um golpe virtual. O episódio reforça a necessidade de atenção e prevenção diante do aumento das fraudes digitais.

Como ocorreu o golpe

Segundo relato da vítima, por volta das 17h, ela recebeu uma chamada de vídeo de um número telefônico com DDD 44. A imagem de perfil fazia referência a uma instituição financeira cooperativa, o que conferiu credibilidade inicial ao contato. Durante a ligação, o interlocutor se apresentou como funcionário de uma agência bancária da cidade e afirmou que a conta da vítima estaria sendo acessada indevidamente por terceiros. Além disso, alegou que supostas compras fraudulentas estavam em andamento.

Para evitar novos prejuízos, o autor orientou a vítima a acessar o aplicativo bancário e cancelar uma transação. Inicialmente, a mulher demonstrou desconfiança e disse que iria até a agência. No entanto, foi convencida pelo golpista de que o local estaria fechado, sendo necessária a resolução imediata. O indivíduo chegou a mencionar nomes de supostos funcionários, reforçando a aparência de veracidade.

Transferência indevida

Seguindo as instruções, a vítima realizou o procedimento de reconhecimento facial no aplicativo. Logo depois, percebeu que havia ocorrido uma transferência indevida de cerca de R$ 700. Após o golpe, o autor cessou todo contato, momento em que a vítima constatou ter sido enganada.

Registro da ocorrência e alerta

Diante dos fatos, a mulher deslocou-se até o Destacamento da Polícia Militar para registrar o boletim de ocorrência. Posteriormente, o caso foi encaminhado à 16ª Delegacia Regional de Polícia para os procedimentos de polícia judiciária.

A Polícia Militar reforça que instituições financeiras não solicitam dados pessoais ou bancários por telefone ou meios eletrônicos. Dessa forma, orienta a população a desconfiar de contatos suspeitos e evitar fornecer informações sensíveis. Assim, os cidadãos podem reduzir os riscos de cair em golpes virtuais e proteger seu patrimônio.

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