Drogas dominam registros policiais em oito cidades da região
Todas as ocorrências das últimas 24 horas no 7º Batalhão da Polícia Militar envolvem uso ou tráfico de entorpecentes.

O 7º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira (10) um balanço das ocorrências registradas entre 9 e 10 de outubro. Os números revelam um cenário preocupante: todas as intervenções policiais nas últimas 24 horas envolveram pessoas com ligação ao uso ou tráfico de drogas. Os casos aconteceram em oito municípios do Noroeste do Paraná, mostrando um problema significativo para a segurança pública e saúde coletiva.
Primeiramente, as ocorrências variaram entre posse de pequenas quantidades de maconha e crack para consumo pessoal e flagrantes de tráfico. Em Cidade Gaúcha, por exemplo, os policiais abordaram um jovem de 18 anos que desrespeitava a sinalização de trânsito. Com ele, encontraram 14 gramas de maconha. Já em Tapira, a polícia prendeu um homem de 20 anos por tráfico. Ele estava entregando entorpecentes em uma residência com movimentação suspeita, segundo denúncias recebidas.
Além dessas cidades, Cruzeiro do Oeste, Rondon, Tapejara, Mariluz e Moreira Sales também registraram casos de posse de drogas para uso pessoal. Vale destacar que alguns envolvidos já tinham antecedentes criminais por furto, roubo e violência doméstica. As apreensões variaram de menos de 1 grama até 27 gramas de drogas. Os policiais também recolheram materiais como papel-alumínio, pochetes e invólucros usados para embalar os entorpecentes.
Após as abordagens, a Polícia Militar encaminhou os suspeitos aos destacamentos locais ou à Delegacia de Polícia Civil de Cidade Gaúcha. Lá, as autoridades lavraram termos circunstanciados e boletins de ocorrência. Conforme a legislação atual para casos de posse de drogas para consumo, a maioria recebeu liberdade após os procedimentos legais.

Alerta sobre o Cenário Atual
Por fim, a recorrência desses casos em um curto espaço de tempo acende um alerta sobre o avanço do consumo de substâncias ilícitas na região. As autoridades reforçam a importância das denúncias anônimas e do envolvimento comunitário no combate ao tráfico e à dependência química. Igualmente, ressaltam a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção e ao tratamento.
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