A Secretaria Municipal de Saúde de Goioerê iniciou, nesta quinta-feira (2), a instalação de ovitrampas. As armadilhas monitoram o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação integra um plano estratégico para reduzir casos da doença. Além disso, prepara a cidade para os meses mais quentes e chuvosos, quando a proliferação aumenta.

O que são e como funcionam as ovitrampas

As ovitrampas atraem as fêmeas do mosquito para a postura de ovos em paletas de madeira ou papel. Depois de alguns dias, os agentes recolhem as paletas e levam o material ao laboratório. Assim, a equipe identifica e quantifica a presença de ovos. Com esses dados, a Saúde mapeia áreas críticas e, portanto, direciona ações com mais precisão.

Números que exigem resposta rápida

Goioerê registra 521 casos confirmados de dengue em 2025. O cenário acende um alerta e, consequentemente, exige medidas mais eficazes de prevenção. Nesse sentido, a tecnologia das ovitrampas ajuda a antecipar focos e agiliza a resposta do poder público. Além disso, o método reduz deslocamentos desnecessários e otimiza recursos.

Cobertura e monitoramento contínuo

A equipe instalará 98 armadilhas em diversos bairros. A partir desse monitoramento, os técnicos acompanham a evolução dos focos ao longo das semanas. Em paralelo, a Secretaria também observa variações de temperatura nos pontos estratégicos. Com isso, ajusta rotas, reforça visitas e prioriza áreas com maior risco.

Trabalho em campo e participação da comunidade

A equipe do 104.news acompanhou a instalação e registrou tudo em vídeo. O material mostra o empenho dos agentes e o engajamento dos moradores. Em várias casas, a população recebeu os profissionais com entusiasmo e compromisso. Portanto, a parceria entre comunidade e poder público se fortalece. Assista ao vídeo:

Como cada morador pode ajudar

• Elimine água parada em quintais, calhas e recipientes.
• Mantenha caixas-d’água fechadas e limpas.
• Descarte corretamente pneus, garrafas e entulhos.
• Respeite o trabalho dos agentes e, se possível, facilite o acesso às residências.
  Dessa forma, as ações ganham escala e, por fim, reduzem os focos.

Próximos passos

Nas próximas semanas, a equipe consolidará os dados e, então, atualizará o mapa de risco. Em seguida, a Secretaria reforçará mutirões nos pontos críticos e intensificará a orientação casa a casa. Enquanto isso, os agentes de endemias seguem nas ruas, dia após dia, com fiscalização e educação em saúde. Por fim, a meta é clara: um verão mais seguro e saudável para todos.

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