Homens também tem varizes!
Novembro Azul, prevenção vai além da próstata. Varizes exigem atenção, diagnóstico e tratamento adequado

Embora a campanha Novembro Azul foque, com justiça, na prevenção do câncer de próstata, a saúde vascular masculina costuma ficar em segundo plano. No entanto, como destacou o Dr. João Galvanin em conversa no programa programa Almanaque, é fundamental que os homens olhem também para as varizes — uma condição comum, frequentemente subestimada e que, quando negligenciada, pode evoluir para dor crônica, inflamação, trombose e úlceras.
Cuidado integral: próstata e varizes
Antes de tudo, o médico reforça que não se trata de “escolher” uma prioridade entre próstata e circulação. Em vez disso, é preciso adotar uma visão integral. Dessa forma, assim como o check-up urológico salva vidas com o diagnóstico precoce do câncer de próstata, a avaliação vascular previne complicações silenciosas das varizes, melhora a qualidade de vida e encurta o caminho do tratamento.
Por que falar de varizes nos homens
Vale ressaltar que, sobretudo entre os homens, há um tabu: dor nas pernas, inchaço no fim do dia, coceira, câimbras noturnas e veias aparentes costumam ser “normalizados” e empurrados para depois. Entretanto, é preciso estar atento e observar os fatores de risco:
- Histórico familiar de varizes
- Profissões que exigem longos períodos em pé ou sentado
- Sobrepeso e sedentarismo
- Tabagismo e hábitos alimentares pobres em fibras
- Cirurgias prévias, trombose ou traumas
Portanto, notar sinais iniciais e buscar avaliação evita a progressão do quadro e reduz custos e tempo de recuperação.
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Diagnóstico: o papel decisivo do Doppler
De maneira prática, o exame Doppler venoso é o “mapa” que orienta a conduta. Com ele, o médico:
- Identifica pontos de refluxo (veias em que o sangue “desce” e volta)
- Classifica o grau da doença venosa
- Define a melhor técnica para cada caso
- Monitora resultados após o tratamento
Em outras palavras, o Doppler reduz o achismo, personaliza a terapêutica e aumenta a segurança.

Tratamentos: do conservador ao intervencionista
Hoje há um leque de opções, que vão do manejo clínico às técnicas minimamente invasivas. Entre elas:
- Medidas conservadoras
- Meias elásticas de compressão com pressão adequada
- Orientação postural (elevar as pernas, pausas ativas)
- Ajustes de rotina (quebrar longos períodos sentado/em pé)
- Atividade física regular e controle de peso
- Procedimentos
- Espuma de polidocanol (escleroterapia com espuma): indicada para veias e trajetos específicos; em geral é ambulatorial, com rápida recuperação.
- Laser e radiofrequência endovenosos: tratam veias safenas doentes com pequenas punções, sob anestesia local, reduzindo dor e tempo de afastamento.
- Microcirurgia/mini-flebectomias: retiradas segmentares de veias superficiais dilatadas.
- Escleroterapia líquida: útil para vasinhos e veias menores, em planos seriados.
Conforme o Dr. Galvanin pontuou, cada técnica tem indicações, limites e expectativas de resultado. Por isso, a decisão deve ser individualizada, baseada no Doppler e no perfil do paciente.
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Espuma de polidocanol: o que é e quando usar
Antes de mais nada, a espuma de polidocanol é um agente esclerosante que, quando misturado a ar ou CO2 e aplicado dentro da veia doente, lesiona o endotélio e promove o fechamento controlado do vaso. Em outras palavras, a substância “desativa” o trecho doente, redirecionando o fluxo para veias saudáveis. Como resultado, o procedimento costuma ser rápido e, além disso, permite retorno ágil às atividades. Outro ponto relevante é que, por ser realizado em consultório, geralmente apresenta boa relação custo-benefício e, se necessário, pode ser repetido em sessões.
Por outro lado, justamente por ser um método técnico, a espuma exige critérios. Assim, a seleção do calibre e do trajeto da veia, bem como o uso de ultrassom (em muitos casos), faz diferença direta na segurança e na eficácia. Desse modo, quando há refluxos bem delimitados e trajetos adequados, a indicação tende a ser favorável.
Ainda assim, nem todo caso se beneficia da espuma. Em trajetos muito longos ou em veias calibrosas, por exemplo, outras abordagens — como laser endovenoso ou radiofrequência — podem oferecer melhor durabilidade. Nesses cenários, a decisão compartilhada, apoiada por exame Doppler e avaliação clínica, costuma reduzir retratamentos e, consequentemente, melhorar a experiência do paciente. Em síntese: cada técnica tem seu lugar; portanto, o melhor método é o que combina anatomia, objetivo terapêutico e expectativa do paciente.
Mitos e verdades sobre varizes
- “Varizes são só estéticas.” Mito. Na verdade, além do incômodo, as varizes podem gerar inflamação, pigmentar a pele, formar trombos superficiais e, em estágios avançados, causar úlceras. Portanto, encarar o problema como puramente estético adia o cuidado e, consequentemente, aumenta o risco de complicações.
- “Homem quase não tem varizes.” Mito. Pelo contrário, homens também têm varizes e, muitas vezes, demoram mais para procurar ajuda. Além disso, fatores como genética, sedentarismo e sobrepeso influenciam a evolução. Por isso, perceber sinais precoces e buscar avaliação faz diferença.
- “Tratar varizes sempre volta tudo.” Mito. Embora a doença venosa seja crônica, o tratamento certo reduz sintomas, melhora a circulação e retarda a progressão. Assim, com manutenção e acompanhamento periódicos, os resultados tendem a ser mais duradouros. Contudo, sem adesão às orientações, as recidivas tornam-se mais prováveis.
- “Meia elástica resolve tudo.” Mito. De fato, a meia de compressão ajuda — e muito — no controle de sintomas e no pós-procedimento. Entretanto, ela não substitui o tratamento quando há refluxos importantes documentados. Portanto, a indicação adequada depende do exame e do plano terapêutico.
- “Laser é sempre melhor.” Depende. Em síntese, laser, radiofrequência, espuma e microcirurgia têm indicações diferentes. Enquanto técnicas térmicas costumam ser preferidas para veias principais e mais calibrosas, a espuma e as microflebectomias podem ser ideais para ramos, redes e segmentos específicos. Assim, o melhor método é o que se adequa ao seu exame e ao seu objetivo.
Homens com histórico familiar: atenção redobrada
Para quem tem parentes de primeiro grau com varizes, a vigilância deve começar cedo. Além de hábitos protetores (atividade física, controle de peso e pausas ativas no trabalho), recomenda-se avaliação vascular se houver sintomas iniciais ou sinais na pele. Dessa forma, trata-se menos, melhor e no tempo certo.
Quando procurar ajuda
- Inchaço recorrente ao fim do dia
- Dor, peso ou queimação nas pernas
- Coceira, pele escurecida perto do tornozelo
- Vasos dilatados aparentes
- Feridas que demoram a cicatrizar
- Episódios de tromboflebite superficial
Ao perceber qualquer um desses sinais, o mais prudente é marcar consulta e, se indicado, realizar o Doppler. Quanto antes, melhores os resultados.
Serviço
- Dr. João Galvanin — CRM-PR 12.358
Tratamento de varizes sem cirurgia - Onde atende:
- Goioerê: Instituto Urbano — Avenida Mauro Mori
Também atende em Cianorte e Maringá - Agendamentos: (44) 92000-4591
- Goioerê: Instituto Urbano — Avenida Mauro Mori
Se você deseja mais informações sobre tratamento de varizes, sem cirurgia, entre em contato. Dessa forma, você cuida-se por inteiro. Cuidar da saúde das varizes é um cuidado que todo homem precisa ter. Ademais, cuidar da saúde é cuidar-se por inteiro.
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