A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba confirmaram neste domingo (5) os dois primeiros casos de intoxicação por metanol no Paraná. Dois homens, de 60 e 71 anos, moradores da capital, ingeriram bebida alcoólica destilada contaminada e permanecem internados.
Após exames laboratoriais, a Polícia Científica do Paraná identificou concentração de metanol nas amostras de sangue dos pacientes. Como exige o protocolo estadual para casos suspeitos de intoxicação, a Sesa solicitou a análise. Assim que o diagnóstico foi confirmado, o hospital administrou o antídoto apropriado — o etanol farmacêutico — ao paciente de 60 anos, que registra quadro grave, porém estável. O Ministério da Saúde enviou o medicamento diretamente ao hospital no sábado (4).
Além desses dois registros, outros dois casos continuam sob investigação. Em Foz do Iguaçu, uma mulher de 31 anos aguarda resultado do exame laboratorial. Já em Curitiba, um homem de 36 anos procurou atendimento médico no sábado após consumir bebidas destiladas e apresentar sintomas de intoxicação por metanol. Amostras de sangue do paciente seguem para análise.
Diante do cenário, a Sesa orienta a população a relatar qualquer suspeita imediatamente aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox). Esses centros oferecem suporte e orientações aos profissionais de saúde. Para se prevenir, as pessoas devem verificar sempre a procedência das bebidas e evitar produtos sem origem confiável ou misturas com substâncias impróprias, como álcool de posto.
Os sintomas de intoxicação por metanol incluem visão turva, tontura, náuseas, vômitos, falta de ar e até perda de consciência. Caso apresente qualquer sintoma, o morador de Curitiba deve procurar uma das oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para avaliação imediata.
Enquanto a Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Científica investigam todos os registros, equipes da PCPR e da Vigilância Sanitária vistoriaram o local onde o paciente de 60 anos adquiriu a bebida. Assim, apreenderam garrafas suspeitas que agora passam por análise.
A apuração inicial indica que o próprio paciente pode ter misturado álcool combustível (etanol automotivo) à bebida, o que resultou na intoxicação. Até o momento, as autoridades não identificaram circulação de bebidas adulteradas no comércio. Entretanto, mantêm o monitoramento constante e não descartam possíveis casos de venda irregular.
Por fim, as autoridades estaduais reiteram o reforço nas ações de rastreamento da origem das bebidas, ampliando as orientações à população em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp).
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