A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 28 pessoas nesta terça-feira (25) durante uma operação contra uma organização criminosa especializada no golpe do presente. A ação contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP) e ocorreu nas cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo.
Além das prisões, os agentes cumpriram 90 mandados de busca e apreensão e bloquearam 41 contas bancárias. O grupo movimentou mais de R$ 9 milhões e lesou 270 vítimas no Paraná. Além disso, outras pessoas foram prejudicadas em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Entre os presos estão os operadores financeiros, que lavavam o dinheiro, os motoboys que vinham de São Paulo para aplicar os golpes e os mentores intelectuais do esquema. A PCPR iniciou a investigação há cerca de um ano. Em junho, os policiais apreenderam 12 máquinas de cartão adulteradas em Curitiba.
Segundo o delegado Emmanoel David, os criminosos acessavam dados de pessoas que faziam aniversário. Em seguida, enviavam mensagens se passando por floriculturas ou lojas de chocolate. Alegavam que precisavam entregar um presente e cobravam uma taxa de frete.
Durante a entrega, o motoboy solicitava pagamento com cartão bancário. Ele simulava erros na máquina e repetia a operação várias vezes, descontando valores altos. Em alguns casos, os golpistas trocavam o cartão da vítima por outro do mesmo banco. As máquinas adulteradas captavam dados e senhas, facilitando o roubo.
Além disso, os criminosos pulverizavam o dinheiro em diversas contas de laranjas, dificultando o rastreamento pelas instituições financeiras. Com isso, o grupo conseguia ocultar os valores rapidamente.
A PCPR alerta os cidadãos para que desconfiem de entregas sem remetente e de exigências de pagamento exclusivamente com cartão. Portanto, é importante verificar a origem do presente e exigir identificação do entregador.
Caso alguém seja vítima, deve registrar boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou diretamente no site da PCPR. Inclusive, é essencial guardar provas como imagens de câmeras, prints de conversas e comprovantes bancários. Esses materiais ajudam a investigação e aumentam as chances de responsabilizar os envolvidos.
Dessa forma, a PCPR reforça seu compromisso com a segurança da população e com o combate às fraudes que afetam milhares de brasileiros.
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