Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu cinco pessoas durante uma operação contra um grupo envolvido no desvio de medicamentos oncológicos.
A carga, avaliada em R$ 4 milhões, havia sido desviada em dezembro de 2024, no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

A ação ocorreu simultaneamente em três cidades: Lapa (PR), Carapicuíba (SP) e Osasco (SP).
Com apoio da Polícia Civil de São Paulo, os agentes cumpriram quatro mandados de prisão e cinco ordens de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

Flagrantes revelam novos crimes durante a operação

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais encontraram uma estufa com diversos pés de maconha.
Por isso, autuaram em flagrante um dos alvos da operação pelo crime de tráfico de drogas.

Além disso, os agentes apreenderam um fuzil, duas pistolas e duas araras mantidas em cativeiro em uma residência de Carapicuíba.
Diante desses elementos, também autuaram um dos suspeitos por maus-tratos a animais.

Investigação desmascara falsa comunicação de crime

Segundo o delegado André Feltes, da PCPR, o motorista do caminhão que transportava a carga registrou um boletim de ocorrência alegando roubo.
No entanto, as investigações revelaram que ele havia forjado o crime para encobrir o desvio.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o motorista conversando com os demais envolvidos em um posto de combustível.
A partir dessas evidências, os investigadores identificaram dois homens que participaram diretamente do furto e outro motorista que conduziu o caminhão com parte da carga desviada.

Além disso, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) contribuiu com a investigação por meio do setor de inteligência.

Presos seguem à disposição da Justiça

Após as prisões, os agentes encaminharam os suspeitos ao sistema penitenciário.
Enquanto isso, a PCPR continua investigando o paradeiro dos medicamentos furtados e não descarta novas prisões.

Dessa forma, a operação reforça o compromisso das forças de segurança com o combate ao crime organizado e à proteção da saúde pública.

Fonte: PCPR

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