Santa Casa recebe usina solar em projeto da Itaipu Binacional
A Santa Casa Maria Antonieta de Goioerê acaba de receber equipamentos para instalação de usina fotovoltaica através de convênio com Itaipu

A Santa Casa Maria Antonieta de Goioerê inicia uma nova fase em geração de energia limpa com a implantação de usina fotovoltaica através do convênio entre Itaipu Binacional e a Federação das Santas Casas de Misericórdia (Femipa). Inicialmente, este projeto integra um programa abrangente que instalará sistemas fotovoltaicos em 80 hospitais paranaenses, com capacidade total de 18 Megawatts – energia suficiente para abastecer uma cidade de 60 mil habitantes.
Conforme detalhou a Itaipu Binacional, o programa “Itaipu Mais que Energia” priorizou hospitais dos grupos tarifários A e B. Atualmente, 29 instituições recebem painéis solares em telhados e coberturas de estacionamentos, enquanto as demais unidades contarão com quatro usinas fotovoltaicas de maior porte a partir de junho.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, destacou o múltiplo benefício da iniciativa. “Estamos oferecendo energia própria, limpa e econômica para que os hospitais possam redirecionar recursos para o atendimento à população”, explicou. Por sua vez, o diretor de Coordenação, Carlos Carboni, acrescentou: “Estamos construindo um projeto triplamente sustentável – ambiental, econômica e socialmente”.
Vale ressaltar que esta iniciativa representa o segundo grande investimento em energia sustentável da Santa Casa de Goioerê. Anteriormente, em 2021, a instituição já havia estabelecido parceria com a Copel, que destinou mais de um milhão de reais em equipamentos de geração de energia. Agora, com os novos investimentos da Itaipu, o hospital consolidará sua autonomia energética e reduzirá significativamente seus custos operacionais.
Diante desses avanços, a previsão aponta para economia de R$ 12 milhões nas contas de energia elétrica, o que representa aproximadamente 35% do consumo total dos hospitais participantes. Além disso, a Itaipu monitorará os indicadores de geração pelos próximos três anos, coletando dados estratégicos para replicar a experiência em outras instituições de saúde.
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