Nesta terça-feira (2), o Ministério da Saúde iniciou a distribuição nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR).
O primeiro lote, com 673 mil doses, será enviado a todas as unidades da federação. A imunização será gratuita e realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O grupo prioritário inclui gestantes a partir da 28ª semana de gravidez.
Segundo o ministério, não há restrição de idade para a mãe, e a recomendação é tomar uma dose única a cada nova gestação.
Em nota oficial, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da nova vacina.
“A chegada dessa vacina é uma novidade e reforça o compromisso do SUS com a prevenção e com o cuidado integral das famílias brasileiras”, afirmou.
O principal objetivo da campanha é proteger os bebês nos primeiros meses de vida.
Durante esse período, eles são mais vulneráveis a formas graves da infecção, como a bronquiolite, que pode levar à hospitalização.
Além disso, a imunização contribui para reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde, especialmente durante os meses mais críticos do ano.
Até 22 de novembro de 2025, o Brasil registrou 43,2 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pelo VSR.
Além disso, o estudo internacional Matisse confirmou a eficácia e a segurança da vacinação em gestantes.
Esses dados reforçam a importância da imunização como estratégia de saúde pública.
Consequentemente, a vacina representa um avanço significativo na prevenção de doenças respiratórias graves em recém-nascidos.
As secretarias estaduais e municipais de Saúde serão responsáveis por gerenciar os estoques e iniciar a vacinação nas unidades básicas de saúde (UBSs).
O Ministério da Saúde garantiu o abastecimento necessário para que cada local execute sua estratégia de imunização.
Além disso, as equipes das UBSs devem atualizar a situação vacinal das gestantes, incluindo vacinas contra a influenza e a covid-19.
A vacina contra o VSR pode ser aplicada simultaneamente com esses imunizantes, sem prejuízo à eficácia.
Dessa forma, o atendimento se torna mais eficiente e evita múltiplas idas ao posto de saúde.
O governo federal adquiriu 1,8 milhão de doses, incluindo as entregas previstas para o início de dezembro.
As demais remessas seguirão o cronograma acordado com estados e municípios.
Na rede privada, a vacina pode custar até R$ 1,5 mil.
No entanto, a incorporação ao SUS só foi possível graças a um acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório fabricante, que prevê a transferência de tecnologia para o Brasil.
Com isso, o país poderá produzir o imunizante internamente, o que amplia a autonomia e o acesso da população à proteção contra o VSR.
A bronquiolite é uma infecção respiratória aguda que atinge principalmente crianças de até 2 anos e idosos.
Ela causa inflamação nos bronquíolos, dificultando a respiração e, em casos graves, pode levar à morte.
Os sintomas surgem gradualmente, até seis dias após o contágio.
Entre eles estão: obstrução nasal, coriza, tosse, febre, chiado no peito e respiração acelerada.
Em situações mais graves, podem ocorrer cianose (arroxeamento dos lábios) e pausas respiratórias.
Como não existe um medicamento que elimine o vírus, o tratamento é de suporte.
Ou seja, o foco é manter a criança hidratada, confortável e com boa oxigenação até que o organismo supere a infecção.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
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