Vacinação é aliada contra doenças respiratórias no Paraná
Boletim da Secretaria de Saúde reforça importância da imunização para grupos de risco e aponta queda nos casos graves.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou nesta quarta-feira (8) um novo boletim sobre síndromes gripais. Os dados mostram que os casos de SRAG ainda afetam principalmente pessoas com fatores de risco. Crianças menores de 6 anos e idosos acima de 60 representam a maioria dos 9.343 registros.
Diante deste cenário, o secretário Beto Preto reforçou a importância da campanha vacinal. Primeiramente, ele destacou que a vacinação contra vírus respiratórios continua ativa para grupos prioritários. Além disso, explicou que a imunização contra Covid-19 precisa de renovação anual. Idosos e imunocomprometidos devem receber doses a cada seis meses.

“É fundamental que crianças, gestantes e idosos mantenham a vacinação em dia“, afirmou o secretário. Segundo ele, as vacinas disponíveis nas UBS são a defesa mais eficaz contra formas graves das síndromes respiratórias.
Além da vacinação, o secretário enfatizou a importância de cuidados básicos. Entre eles estão a higiene das mãos e o uso de máscaras ao apresentar sintomas. O isolamento quando necessário também foi recomendado. Estas medidas complementam a proteção das vacinas e ajudam a conter a disseminação viral.
Queda significativa nos casos graves
Desde o último boletim, os números mostram uma queda expressiva em casos graves. Este resultado deve-se principalmente ao avanço da cobertura vacinal. O Paraná aplicou 3,5 milhões de doses e alcançou a terceira maior taxa de adesão do país. Consequentemente, a taxa de detecção do vírus Influenza A caiu de 12,47% para apenas 4% em duas semanas.
Dados sobre hospitalizações e óbitos
O boletim registrou 24.649 hospitalizações por SRAG e 1.566 óbitos em 2025. A Influenza causou 422 mortes, outros vírus 248 e a Covid-19 125. A maioria dos óbitos ocorreu em adultos acima de 80 anos. Importante notar que 95,6% das mortes envolveram pessoas com algum fator de risco.
Conclusão e recomendações finais
Portanto, a Secretaria reforça que a vacinação continua sendo a principal ferramenta de proteção. Ela reduz significativamente a gravidade e a mortalidade das doenças respiratórias. A orientação final é que todos os grupos prioritários mantenham suas vacinas em dia, especialmente os mais vulneráveis.
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