Vereador é preso em operação contra suplementos ilegais
Polícia Civil desmantela esquema familiar de produção clandestina de medicamentos e suplementos. Ação aconteceu nesta quinta-feira.

Na manhã desta quinta-feira (9), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação em Cianorte. A ação prendeu dois integrantes de um grupo familiar que produzia e comercializava clandestinamente medicamentos e suplementos alimentares irregulares. Entre os detidos está o vereador Rafael Araujo (foto) e seu irmão. Inicialmente, os policiais conduziram a cunhada do parlamentar para prestar esclarecimentos, mas a liberaram em seguida.
O delegado Luís Fernando Alves Silva coordenou a ação, que visava combater a fabricação e venda de produtos sem autorização da Anvisa. Conforme as investigações, o grupo atuava por meio de redes sociais e plataformas virtuais, onde comercializava substâncias de origem desconhecida.
Durante a operação, os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão. Nessas ações, encontraram estruturas completas para envase, rotulagem e armazenamento. Eles apreenderam cerca de 7 kg de cápsulas sem identificação, mais de 4 mil embalagens e 2,5 mil bulas. Além disso, recolheram equipamentos de produção, uma arma de fogo sem registro, munições e medicamentos controlados, incluindo quatro caixas de morfina.
O delegado Carlos Gabriel Stecca afirmou que os materiais indicam uma operação de larga escala. “Apreendemos desde a matéria-prima até produtos prontos para venda. Há fortes indícios de que a distribuição acontecia para todo o país”, declarou.
Posteriormente, os peritos analisarão todo o material apreendido. O objetivo é determinar sua composição química e verificar a presença de substâncias proibidas ou não declaradas, que podem oferecer riscos à saúde.
Por sua vez, a Câmara Municipal de Cianorte emitiu uma nota oficial. A instituição informou que aguarda os desdobramentos da investigação contra o vereador e confia nas autoridades. Finalmente, reforçou seu compromisso com a legalidade e a transparência.
Agora, os presos estão no sistema penitenciário. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.
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